29.10.09

Em breve novas fotos!

Confesso que estou um tanto relaxada para fazer novas fotinhas para mostrar pra vocês.
Mas também esse tempinho de São Paulo não ajuda em nada né?
Bem que eu tentei mas com a baixa iluminação e com máquina caseira não se faz milagre!
Até eu e a Thiara tentamos ir um dia lá no Ibira fazer umas fotinhos, mas no dia marcado estava chovendo!!! :(
Mas aguardem que nesse fim de semana darei um jeito nisso e após feriado terei novas fotos!!!

Grampos de Flôr Iolanda Maria

Dando as mãos!

As oportunidades vão aparecendo e as coisas vão acontecendo!
Comecei esse ano de 2009 trabalhando num escritório e estudando web, não que eu não fosse feliz, mas a vida deu uma volta de 360º para melhor e aqui estou eu tentando ser dona do meu próprio nariz apostando todo meu talento e fé na Iolanda Maria.
Se antes eu já me considerava uma pessoa feliz hoje estou a cada dia me considerando uma vencedora! Não é fácil erguer uma empresa mas eu acho que ter fé nela é essencial para encontrar forças.
Até hoje tudo o que tem acontecido na minha vida foi meio que por acaso. Comecei a fazer design porque o ex-namorado da minha irmã comentou comigo desse curso e eu achei que ia gostar, um dia passeando pela Benedito encontrei aquela que viria ser minha maior parceira no meu empreendimento.
As oportunidades vão aparecendo, mas se você não souber abrir os braços e abraçar as coisas não acontecem!
A Thiara sempre me diz que estamos em sintonia porque temos os mesmos propósitos de vida, eu também sinto isso, e daí também vem o respeito que a gente tem pelo trabalho de cada uma e a nossa união nos projetos.
Eu e a Thiara, ou a Iolanda Maria e a Tuty viramos parceiras de vida e de fé, e se depender da minha fé essa parceria será para toda a vida! rs
Além da parceria no Como Assim?! lá da Benedito, estamos também com parceria na Sandice (em Moema) e em breve teremos mais novidades vindo por aí!
Dando as mãos vamos muito mais além do que poderíamos ir sozinhos!

Thiaraaa!!! Cadê o resto das fotos? Tive que cortar minha corcunda! hahahahah


Peças Tuty na esquerda e Iolanda Maria na direita.

1.10.09

Brincadeira séria

"Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão, o tempo rodou num instante as voltas do meu coração" eu acho que é nas palavras de Chico que temos o mais poético modo de dizer que a vida dá voltas, mas vez ou outra acabamos sempre tendo reencontros felizes pela vida!
Sexta passada fiz uma visita a Editora Planmark, onde trabalhei por pouco tempo mas que tenho um carinho enorme pois foi meu primeiro emprego como Designer Gráfica e porque fiz muitos amigos lá como umas das minhas amigas do coração a Kk.
Proseamos um cadinho sobre a vida, seus sabores e dissabores, e no final do encontro ela me deu este texto 'Brincadeira séria' para ler e me inspirar nesse meu momento.
Eu gostei tanto que pedi para ela me enviar o texto, para eu postar aqui e ajudar a espalhar, porque o que vale mesmo a pena é corrermos atrás da nossa felicidade, seja ela onde estiver contanto que faça a diferença na nossa vida!
Aproveito para dizer que adorei a visita a Editora, o reencontro com a KK, rever minha outra miga Li, e conhecer os novos membros da família Planmark, só fiquei triste de não reencontrar a Mari minha primeira 'chefa' rsrsrs
Obrigada meninas pela recepção e pelo carinho de sempre, e pelo apoio no meu trabalho, muitas saudades do 'cês'!

Brincadeira séria

"Faz de conta...: você acordou, ligou para o salão e marcou um horário. Na hora do almoço, foi lá e pediu: Corta bem curto. O cabeleireiro não acreditou no que ouvia. Afinal, seus quase cinqüenta centímetros de cabelo sempre foram, na sua cabeça (literalmente), uma espécie de atestado da sua feminilidade. Mas agora eles teriam de ser curtos. Para que suas idéias ficassem longas. Ele colocou a mão um pouco abaixo do seu ombro: Mais ou menos aqui? Você segurou a mão dele, levou-a na altura da sua orelha, e disse: Tosa. Depois você passou naquela loja onde tem uns vestidos moderninhos e coloridos. Você entrou e pediu aquele cor de laranja com borboletas, muito mais curto do que os que você costuma usar. Aproveitou e pediu a sapatilha da vitrine. Arrancou o seu terninho bege, sua camisa branca e seu escarpim marrom. Deixou tudo por lá mesmo, no provador. E quando a vendedora perguntou o que fazer com aquilo, você disse: Queima. Quando você retornou ao trabalho, uma hora depois do horário de costume, com aquele vestidinho e com os cabelos daquele jeito, a roda em torno de você foi se formando. Uns animadíssimos. Outros, nem tanto. Alguns reprovaram. Como as coisas já não andavam muito bem por ali, sua chefe lhe chamou no final do dia para conversar, e avisou que as coisas não poderiam continuar daquele jeito, ou ela teria que substituir você. E você disse: Substitui. Saindo de lá deu vontade de jantar naquele bistrô aonde você acha que só deveria ir no dia do seu aniversário ou outra data importante. Você mal encostou seu carro e já veio o dono da rua, dizendo que eram dez pratas para parar ali. E, como você não deu bola, o homem começou aquela conversinha surrada dizendo, na entrelinha da entrelinha, que um eventual não-pagamento antecipado incorreria em riscos indesejáveis na pintura do seu bólido. Você pegou o celular, digitou três números, mostrou o visor para o homem e, já com o dedo na tecla “ligar”, disse: Risca. Faz de conta que você chegou em casa e sua filha de dezessete anos estava na sala com o namorado. Você teve que contar de novo a história daquele vestido e daquele cabelo e, como chovia, sua filha sondou se o rapaz poderia dormir ali. E, enquanto jogava no lixo aquela agendinha que você só usava no trabalho, você disse: Pode. Quando se deitou para dormir, aquele anjo que costuma vir conversar com você antes do sono se empoleirou na cabeceira da sua cama. Elogiou o cabelo, o vestido, a decisão no trabalho, o presente de não-aniversário, o chega-pra-lá no dono da rua, a atitude com a filha. Só por curiosidade, perguntou que bicho havia mordido você. E você, se ajeitando no travesseiro e já desligando o abajur, disse: Nenhum. No dia seguinte, vendo que eram dez da manhã e você ainda não havia se levantado, sua filha entrou no quarto, vocês conversaram e no final ela perguntou como é que vocês viveriam dali para frente. Com certa ironia, ela arriscou dizer que com as bolsas e os badulaques que você produzia e vendia nos finais de semana é que não seria. E você disse: Sim. À tarde, você procurou o dono daquele galpão que você havia visto para alugar, perfeito para uma oficina, e fez uma oferta. O homem coçou a cabeça, pediu um pouquinho mais, e você disse: Fechado. À noitinha, você foi até a casa dos seus avós, assim, de surpresa. E, de surpresa, você os beijou. E quando eles perguntaram o que era aquilo, você disse: Amor. Faz de conta que foi assim. Faz de conta que foi desse jeito que você virou a mesa. Que resolveu não perder mais tempo, fazer o que gosta e ser do jeito que você, só você, acha que fica mais bonita. Faz de conta que você morreu. E que alguém lhe deu a oportunidade de voltar para um terceiro tempo. Então. Agora vai lá e faz tudo de verdade."


Kk e eu na época da Planmark